As identidades agitam-se no mundo com uma intensidade acrescida desde as últimas décadas do séc. XX.
Quase sempre, as tensões étnicas e separatistas são despoletadas pela pobreza e pela marginalidade em que vivem os seus protagonistas, contribuindo para múltiplos conflitos que, desde os anos 80, têm ensanguentado a África, os Balcãs e o Médio Oriente, o Cáucaso, a Ásia Central e Oriental.
Ao contrário dos conflitos interestáticos do período da Guerra Fria, as novas guerras são maioritariamente intra-estáticas.
• Na região do Cáucaso, as tensões étnicas mostram-se particularmente violentas em território da ex-União Soviética;
• No Afeganistão, as últimas décadas têm assistido a um crescendo de violência e desentendimento;
• No Indostão, a Índia vê-se a braços com a etnia sikh, que professa um sincretismo hindu e muçulmano e que se disputa com a maioria hindu;
• No Sri Lanka, a etnia tamil, de religião hindu, enfrenta os budistas cingaleses;
• E no Sudeste Asiático, só bem recentemente (em 2002) Timor Leste conseguiu libertar-se da Indonésia, depois de massacres cruéis da sua população.
Na verdade, o genocídio tem sido a marca mais terrível dos conflitos étnicos. Multidões de refugiados cruzam fronteiras, chamando o direito à vida que as vicissitudes da História e os erros dos homens lhes parecem negar. Os Estados mostram-se impotentes para controlar as redes mafiosas e terroristas que se refugiam nos seus territórios e actuam impunemente.
Quase sempre, as tensões étnicas e separatistas são despoletadas pela pobreza e pela marginalidade em que vivem os seus protagonistas, contribuindo para múltiplos conflitos que, desde os anos 80, têm ensanguentado a África, os Balcãs e o Médio Oriente, o Cáucaso, a Ásia Central e Oriental.
Ao contrário dos conflitos interestáticos do período da Guerra Fria, as novas guerras são maioritariamente intra-estáticas.
• Na região do Cáucaso, as tensões étnicas mostram-se particularmente violentas em território da ex-União Soviética;
• No Afeganistão, as últimas décadas têm assistido a um crescendo de violência e desentendimento;
• No Indostão, a Índia vê-se a braços com a etnia sikh, que professa um sincretismo hindu e muçulmano e que se disputa com a maioria hindu;
• No Sri Lanka, a etnia tamil, de religião hindu, enfrenta os budistas cingaleses;
• E no Sudeste Asiático, só bem recentemente (em 2002) Timor Leste conseguiu libertar-se da Indonésia, depois de massacres cruéis da sua população.
Na verdade, o genocídio tem sido a marca mais terrível dos conflitos étnicos. Multidões de refugiados cruzam fronteiras, chamando o direito à vida que as vicissitudes da História e os erros dos homens lhes parecem negar. Os Estados mostram-se impotentes para controlar as redes mafiosas e terroristas que se refugiam nos seus territórios e actuam impunemente.
Sem comentários:
Enviar um comentário