Powerpoint sobre Nazismo/fascismo:
http://www.slideshare.net/secret/rEvdCHsvwvOOSa
Powerpoint II Guerra Mundial:
http://www.slideshare.net/guest2c92ec/ii-guerra-mundial-3008985
Modulo 8: [1] Nascimento e Afirmação de um novo quadro geopolítico
1.1. A reconstrução do pós-guerra
1.1.1. A definição de áreas de influência
Quando o mundo emergiu da Segunda Guerra Mundial, era já clara a alteração de forças nas relações internacionais. Antigas potências como a Alemanha e o Japão, que tinham sonhado com grandes domínios territoriais, saíam da guerra vencidas e humilhadas. Outras, como o Reino Unido e a França, embora vitoriosas, viam-se empobrecidas e dependentes da ajuda externa. No quadro da ruína e desolação do pós-guerra, só duas potências se agitavam: a URSS e os E.U.A.
· A construção de uma nova ordem internacional: as conferências de paz
Entre 4 e 11 de Fevereiro de 1945, Roosevelt, Estaline e Churchill reúnem-se nas termas de Ialta, com o objectivo de estabelecer as regras que devem sustentar a nova ordem internacional do pós-guerra.
· definiram-se as fronteiras da Polónia;
· estabeleceu-se a divisao provisória da Alemanha em 4 áreas de ocupação dirigidas pelo Reino Unido, pelos Eua, pela URSS e pela França;
· decidiu-se a reunião da conferência preparatória da Organização das Nações Unidas;
· Estipulou-se o supervisionamento dos "três grandes" na futura constituição dos governos dos países de leste com base no respeito pela vontade política das populações;
· estabeleceu-se a quantia de 20 000 milhões de dólares pelas reparações de guerra a pagar pela Alemanha.
Estabeleceu-se um acordo quanto às zonas de influência dos regimes comunista e capitalista e, embora sem qualquer documento formal, o certo é que esta hipotética partilha da Europa foi sempre respeitada.
Alguns meses mais tarde, em finais de Julho, reuniu-se em Potsdam uma nova conferência com o fim de consolidar os alicerces da paz.
A conferência de Potsdam decorreu num clima bem mais tenso do que a de Ialta. A conferência encerrou sem alcançar uma solução definitiva para os países vencidos, limitando-se a ratificar e pormenorizr os aspectos já concordados em Ialta:
· a perda provisória da soberania da Alemanha e a sua divisão em 4 áreas de ocupação;
· a administração conjunta da cidade de Berlim, igualmente dividida em 4 sectores de ocupação;
· o montante e o tipo de indemnizações a pagar pela Alemanha;
· o julgamento dos criminosos de guerra nazis por um um tribunal internacional;
· a divisaão, ocupação e desnazificação da Áustria, em moldes semelhantes aos estabelecidos para a Alemnha.
· O novo quadro geopolítico p.10-11
Para além de consideráveis ganhos territoriais, a guerra dera à União Soviética um enorme protagonismo internacional. Estaline participava agora, como parceiro de primeira grandeza, na definição das novas coordenadas geopolíticas.
A URSS detinha, assim, vantagem estratégica no Leste Europeu. Embora os acordos de Ialta previssem o respeito pela vontade dos povos, na prática tornava-se impossível contrariar a hegemonia soviética, que não tardou a impor-se: Entre 1946 e 1948, todos os países libertados pelo exército vermelho resvalaram para o socialismo. Em pouco tempo, a vida social, política e económica dos países de Leste foi reorganizada em moldes semelhantes aos da União Soviética.
Em 1946, Churchill pronunciou um discurso onde utilizou a célebre expressão: "cortina de ferro" para qualificar o isolamento a que estavam votados os países da Europa de Leste colocados "sob a esfera soviética" e, por isso, fechados ao diálogo com as democracias ocidentais.
-> Em 1947, o presidente Truman (E.U.A) descreveu-se a divisão política do mundo em dois "modos de vida":
· o modo de vida do bloco ocidental, caracterizado "pelas instituições livres"
· o modo de vida do bloco de leste, que "assenta no terror e na opressão"
Declarou a sua intenção de auxiliar económica e financeiramente os países da Europa de maneira a conter a expansão do comunismo [política de contenção]
-> No mesmo ano, Andrej Jdanov retorquiu designando:
· os E.U.A, a Inglaterra e a França como "campo imperialista e antidemocrático";
· a URSS e as "novas democracias" "forças anti-imperialistas e democráticas".
· A questão Alemã p.12-13
A expansão do comunismo no 1º ano de paz fez com que ingleses e americanos olhassem a Alemanha, não já como o inimigo vencido, mas como um aliado imprescíndivel à contenção do avanço soviético.
O renascimento alemão tornou-se uma prioridade para os Americanos, que intensificaram os esforços para a criação de uma républica federal constituída pelos territórios sob ocupação das três potências ocidentais, a República Federal Alemã (RFA)
A União Soviética protestou vivamente contra aquilo que considerava uma clara violação dos acordos estabelecidos mas acabou por desenvolver uma actuação semelhante na sua própria zona, que conduziu à criação de um Estado paralelo, sob a alçada soviética, a República Democrática Alemã (RDA).
Este processo de divisão trouxe para o centro da discórdia a situação de Berlim, já que na capital, situada no coração da área soviética, continuavam estacionadas as forças militares das três potências ocidentais.
O Bloqueio de Berlim, que se prolongou de Julho de 1948 a Maio de 1949, foi o 1º a medir forças entre as duas superpotências. O mundo temeu um novo conflito armado
Assim, apenas 3 anos passados sobre o fim da 2ª guerra mundial, os antigos aliados tinham-se tornado rivais e a sua rivalidade dividia o Mundo em 2 blocos antagónicos: de um lado os países capitalistas, liderados pelos EUA; do outro, as nações socialistas, sob a égide da URSS.
Nas décadas q se seguiram, as relações internacionais reflectiram este bipolarismo e impregnaram-se de um clima de forte tenção e desconfiança.
Apuramento dos resultados finais
Há 14 anos
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