O avanço das políticas totalitárias, porém, não se verificou nos países de maiores tradições democráticas (Inglaterra, França, EUA) que irão procurar soluções para ultrapassar a crise dos ano 30 no quadro do demoliberalismo.
O INTERVENCIONISMO DO ESTADO
A depressão dos anos 30 revelou as fragilidades do capitalismo liberal. Até então acreditava-se na livre iniciativa, na livre produção e na livre concorrência como capazes de proporcionarem a riqueza social. Interpretavam-se as crises cíclicas como reajustamentos naturais entre a oferta e a procura, que por si se resolveriam. E, destes princípios, decorreria a velha máxima liberal de que a regulação das actividades económicas por parte do Estado era absolutamente desnecessária.
As proporções adquiridas no mundo pela crise de 1929 provocaram, porém, o contrário. O economista britânico Jonh Keynes duvidou da capacidade auto-reguladora da economia capitalista, chamando a atenção para a necessidade de um maior intervencionismo (papel activo desempenhado pelo Estado no conjunto das actividades económicas a fim de corrigir os danos ou os inconvenientes sociais derivados da aplicação estrita do liberalismo económico) por parte do Estado.
Keynes criticou as políticas deflacionistas que evitavam as despesas do Estado e combatiam a massa monetária em circulação. Keynes, que cria nas vantagens de uma inflação controlada, defendia uma política estatal de investimento, de luta contra o entesouramento e de ajuda às empresas. Só assim se resolveria o desemprego crónico e se relançariam a procura e a produção de bens.
Concluindo, segundo o Keynesianismo, ao Estado deveria caber um papel activo de organizador da economia e de regulador do mercado e jamais o de simples auxiliar dos homens de negócios.
As proporções adquiridas no mundo pela crise de 1929 provocaram, porém, o contrário. O economista britânico Jonh Keynes duvidou da capacidade auto-reguladora da economia capitalista, chamando a atenção para a necessidade de um maior intervencionismo (papel activo desempenhado pelo Estado no conjunto das actividades económicas a fim de corrigir os danos ou os inconvenientes sociais derivados da aplicação estrita do liberalismo económico) por parte do Estado.
Keynes criticou as políticas deflacionistas que evitavam as despesas do Estado e combatiam a massa monetária em circulação. Keynes, que cria nas vantagens de uma inflação controlada, defendia uma política estatal de investimento, de luta contra o entesouramento e de ajuda às empresas. Só assim se resolveria o desemprego crónico e se relançariam a procura e a produção de bens.
Concluindo, segundo o Keynesianismo, ao Estado deveria caber um papel activo de organizador da economia e de regulador do mercado e jamais o de simples auxiliar dos homens de negócios.
O New Deal:
Em 1932, os Estados Unidos da América elegeram um novo presidente, o democrata Franklin Roosevelt, que se propôs tirar o país da crise. Influenciado por Keynes, Roosevelt decidiu-se pela intervenção do Estado federal na economia americana, pondo em prática um conjunto de medidas que ficaram conhecidas pelo nome de New Deal (expressão pela qual ficaram conhecidas as reformas e iniciativas económicas e sociais implementadas pelo presidente dos EUA, Roosevelt, a partir de 1933. Assentou numa forte intervenção na Banca e nos créditos como forma de ultrapassar a Grande Depressão).
Numa primeira fase, o New Deal tinha como objectivo a superação dos efeitos da Grande Depressão gerada pela crise de 29. As primeiras preocupações visaram:
Numa primeira fase, o New Deal tinha como objectivo a superação dos efeitos da Grande Depressão gerada pela crise de 29. As primeiras preocupações visaram:
· na redução do problema do desemprego, e para isso o Governo adoptou rigorosas medidas financeiras;
· empreendeu uma politica de grandes obras publicas;
· lançou um programa de controlo de produção agrícola e industrial.
· empreendeu uma politica de grandes obras publicas;
· lançou um programa de controlo de produção agrícola e industrial.
Numa segunda fase, tinha como principal objectivo a promoção e a garantia do bem-estar dos cidadãos americanos, tendo-se instituído o Estado de Providência (Welfare State – um estado interveniente que promove a segurança social e assegura a felicidade e bem-estar dos cidadãos, assim como o seu poder de compra, como condição de desenvolvimento económico nacional) e criando-se uma nova concepção de Estado que tinha como dever e preocupação assegurar o bem-estar e felicidade dos cidadãos como condição de desenvolvimento económico (ao contrario das doutrinas liberais).
É nessa mesma altura que se estabelece a Lei de Wagner, que traduz uma intensa legislação social, de que se destaca a instituição da reforma por velhice e invalidez; do fundo público de desemprego e auxilio aos necessitados; do salário mínimo; da duração do horário semanal de trabalho, entre outros.
A política do New Deal permitiu uma recuperação económica (1939), apesar da recaída de 1937, que fez a economia regressar aos níveis de 1929. Conseguindo evitar perturbações sociais, garantindo a manutenção do sistema capitalista e da democracia liberal.
É nessa mesma altura que se estabelece a Lei de Wagner, que traduz uma intensa legislação social, de que se destaca a instituição da reforma por velhice e invalidez; do fundo público de desemprego e auxilio aos necessitados; do salário mínimo; da duração do horário semanal de trabalho, entre outros.
A política do New Deal permitiu uma recuperação económica (1939), apesar da recaída de 1937, que fez a economia regressar aos níveis de 1929. Conseguindo evitar perturbações sociais, garantindo a manutenção do sistema capitalista e da democracia liberal.
Obrigado pelos apontamentos!!!
ResponderEliminarEstive a ler e achei interessante e aproveitoso.
Continue assim e vai longe :)
Márcio 12ºD, Nº11